quarta-feira, 18 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Transformando a dor em missão
Aí é que me refiro.
Muito bom o vídeo da amiga e companheira na dor, Cassia Cahen , da Revista eletrônica http://mulheresferidasquevoam.com/
Pralém do arco-íris
No dia que perdi minha filha mais velha, meu mundo acabou.
Sim, acabou. Apesar de que muitas pessoas podem dizer: Mas como ??? como acabou?? Você tem outros filhos!!!!
Quem diz e pensa assim, simplesmente não consegue assimilar o que a perda de um filho, principalmente pequeno, pode significar a vida de uma mãe
Naquele dia minha vida acabou, sim.
O mundo que eu tinha, a minha vida , deixou de existir . E hoje quando alguem fala que o mundo vai acabar, eu falo, no meu íntimo, que meu mundo acabou em 05 de janeiro de 2011.
Bem, mas e aí??
Realmente, eu tenho outros dois filhos. Menores ainda. O mundo que eles conhecia, também acabou.
Hoje vivemos em um novo mundo. Um mundo novo. As vezes mais, as vezes menos bonito. Mais ou menos difícil. Mas realmente muito, mas muito complicado.
Não é um mundo fácil.
Construído, reconstruído, erguido, reerguido . Das ruínas, dos destroços, dos cacos.
Existem tantas discussões e teorias, sobre a vida após a morte. Existe vida após a morte?
Existe. É isso que vivemos hoje. vivemos após a morte.
Todos nós morremos com ela aquele dia. Uma família inteira morreu com ela. Aquela família com 3 filhos, uma família toda especial, morreu ali com ela.
E agora, como um pote de ouro, buscamos a cada dia a vida que está depois do arco íris.
OS arco-íris que apareceram tão especiais no momento da sua despedida, que ficaram marcados, presentes , gravados na vida dos seus irmãos, permanecem À nossa frente , sempre.
E nós continuamos seguindo, correndo atrás dele, tentando encontrar o equilíbrio dessa nova vida .
As vezes corremos, as vezes caímos. As vezes tropeçamos, às vezes cansamos.
Mas continuamos sempre em busca daquilo que existe reservado pra nós, filha, pralém do arco íris.
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